sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Aqui



Quando abro as portas do meu guarda-roupas
um vento me toca
vejo sua fotografia sobre minha cama
e as lembranças fazem meus olhos chorarem

Ainda guardo vestígios dos seus abraços
o meu travisseiro perdeu seus amassos
como as horas demoram a passar
quando realmente precisamos

Você não está mais agora
em que te daria um beijo de boite
enquanto você dormia como um anjo

Agora quando volto a dormir
você não me vê
 saiba que te abraço,com os braços do vento

3 comentários:

Rafael Almeida Teixeira disse...

Poeta, suas figuras de linguagens são emocionantes.

Criis. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ana. disse...

Já pensou se o vento não nos emprestasse seus braços?


É a Ju aqui viu John

Bjs. :*